25/02/2016

O Animatógrafo de Portimão



Adjacente à Praça Manuel Teixeira Gomes, no aterro do Cais, foi erguido um barracão em 1912, onde funcionou o Animatógrafo, propriedade de António do Carmo Provisório (daí ser conhecido como Cinema Provisório). O cinema mudo era abrilhantado pelos grupos musicais locais, entre os quais o Fraternidade Philarmónica Recreativa.

Em 1926, este espaço foi arrendado por uma jazz band conceituada designada por Orquestra Semifúsica, que atrairia os amantes do teatro e cinema, passando fitas mais modernas e albergando companhias de teatro e artistas reputados como Mirita Casimiro e Vasco Santana.

Contudo a falta de higiene, apesar das obras de remodelação, e a necessidade de arranjar o Largo do Dique, originaram a demolição do barracão pela Junta Autónoma dos Portos.

 


Em 1938 foi construído um outro cinema moderno e confortável, designado de Cine-Teatro de Portimão, de raíz modernista, tendo sido demolido no final do séc.XX.



Informação de Maria Pina

O Farol da Boa Nova


O 1.º 'farol' de Leça da Palmeira no lugar da Boa Nova, em funcionamento de 1916 a 1926.

A 27/01/1866, foi reconhecida a necessidade de um farol em Leça ou Leixões, no Plano Geral de Iluminação Marítima da Costa Portuguesa elaborado pelo Inspetor de Faróis, Francisco Maria Pereira da Silva.
Em 1881, foi constituída a Comissão de Faróis e Balizas que contemplava a instalação de um farol elétrico em Leça da Palmeira.
Em 1902, foi nomeada uma nova Comissão para rever o plano de alumiamento, que deu parecer negativo a este farol devido ao porto artificial de Leixões ter um farol no Molhe Sul.
A 16/01/ 1913, ocorreu o naufrágio do vapor Veronese ao largo da praia da Boa Nova, acontecimento triste este que até foi filmado.
Em 1915, um Decreto do Ministro da Marinha da época decretou a elaboração urgente de um projeto com vista à instalação de um farol que fosse dotado de um sinal sonoro.
Em 1916, entrou finalmente em funcionamento o 1.º 'farol' de Leça da Palmeira.
O FAROLIM da Boa Nova foi construído sobre um rochedo nas atuais traseiras da Capela da Senhora da Boa Nova (ou de S. Clemente das Penhas), a cerca de 350 m a noroeste do atual farol da Boa Nova, assentando numa plataforma de alvenaria; era uma torre quadrangular branca em granito com boa cantaria lavrada, a qual ocupava uma superfície de 34 m2, tinha cerca de 12 m de altura, era constituída por rés-do-chão e 2 andares com acesso interior através de uma escada de madeira helicoidal e era encimada por uma lanterna verde com luz branca fixa.
Esteve 10 anos em ensaios, findos os quais foi abandonado e passou a servir de camarata aos alunos da Escola de Formação de Faroleiros instalada no novo Farol da Boa Nova, tendo sido demolido em 1950.
No local subsiste apenas, e ainda hoje, o muro em alvenaria de pedra que sustentava a base da torre. 
Apesar de ser bem visível no terreno o quadrado que ele formava, muitas das pessoas que circundam a capela e sobem os degraus até ao marco geodésico para apreciar as belíssimas vistas que a natureza aí proporciona, nem sequer sonham que estão em cima do local do farolim da Boa Nova.


Informação de José Rodrigues

19/02/2016

O Rio Frio

O Rio Frio ou Rio do Carregal é um antigo rio já desaparecido que atravessava parte da cidade do Porto.

Aqui está a sua história, lida em ncultura.pt


Fonte das Virtudes
  
O Rio Frio ou Rio do Carregal nasce nas proximidades da actual Rua da Torrinha, passa pelo Carregal, por baixo do Hospital de Santo António, abastece o Chafariz das Virtudes, a Fonte da Colher, corria ao longo do areal da praia de Miragaia e desagua no Rio Douro por baixo da Alfândega Nova. Hoje está totalmente encanado. O topónimo Carregal deriva da existência de Carregas, plantas próprias de terrenos pantanosos.
Toda esta encosta, por onde corre o Ribeiro Frio, era nos fins do séc. XIV ainda um terreno ermo e baldio, onde os judeus enterravam os seus mortos. A Alameda das Virtudes foi plantada por ordem do grande corregedor Francisco de Almada e Mendonça, entre as ruas dos Fogueteiros, do Calvário de Belomonte e Cordoaria Velha, no lugar onde antes existiu o Postigo e Torre das Virtudes, na Muralha Fernandina. Fica-lhe junta a Fonte de nossa Senhora das Virtudes, mencionada em documento de 1580, e que se chamou também Fonte do Rio Frio.
No ano de 1619 mandou a Câmara Municipal erguer uma fonte – a fonte do Rio Frio, que mais tarde veio a chama-se Fonte das Virtudes – para o ádito da qual, mandou igualmente abrir uma rua que, por se apresentar sobremaneira declivosa, ficou a denominar-se Calçada… das Virtudes.
Foi a fonte mais aparatosa e mais imponente que teve o Porto. O seu frontispício elegantíssimo e de linda arquitectura, termina num meio círculo interrompido pelas armas reais, e entre esta pedra armorial e uma inscrição, tem dois castelos em alto-relevo, divididos por uma edícula, onde esteve a imagem da Virgem – pelo povo conhecida por Senhora das Virtudes – que representava, com os ditos castelos, as armas da cidade.

13/02/2016

Distrito de Faro - Movimento Demográfico - 1906

Apontamento sobre nascimentos, casamentos e óbitos, registados no distrito de Faro entre 1 de janeiro até 30 de junho de 1906.

Casamentos foram no total 860, com a curiosidade dos homens serem 782 solteiros e 78 viúvos, e das mulheres serem 824 solteiras e 36 viúvas. O número de homens que fazem segundas núpcias é o dobro das mulheres. Não há nenhum caso de nubentes em terceiras núpcias. É curioso que 68 dos casamentos foram celebrados entre parentes do 1º e 2º grau, ou seja, 4 foram de tios com sobrinhas e 64 foram de primos com primas, a maioria dos quais oriundos da classe alta ou média alta. Entre os 860 esposos constata-se que só 212 assinaram os termos dos casamentos, e entre as esposas só assinaram 221. Os casamentos revelam que o índice de alfabetização social era muito baixo, sobretudo entre os homens, e nas classes laboriosas. No total percebe-se que 1287 são analfabetos (648 homens e 639 mulheres) sendo que só 433 dos nubentes sabem ler e escrever. Outra curiosidade é que 855 dos esposos são portugueses (a maioria oriundos do Algarve) e 5 são espanhóis, do distrito de Huelva; entre as 860 esposas só uma era espanhola.
 
Nascimentos foram no total 4209, dos quais 2133 eram masculinos e 2076 femininos. Portanto nasciam mais homens do que mulheres, uma tendência que se mantinha de anos anteriores, e que parecia querer equilibrar o índice demográfico dos géneros, que era largamente favorável às mulheres.
 
Óbitos foram no total 2298, dos quais 1246 eram homens e 1052 eram mulheres. Por conseguinte, registou-se um crescimento demográfico positivo, pois a diferença entre os nascimentos e os óbitos foi favorável em 1911 indivíduos, dos quais 887 eram meninos e 1024 eram meninas.

[...] o índice da mortalidade infantil era já muito baixo, com uma taxa de sobrevivência acima dos 80% após o primeiro ano de vida. Entre a classe alta e média alta não constam nados-mortos nem falecimentos em trabalho de parto.

Fonte:
José Carlos Vilhena Mesquita


  

10/02/2016

Santa Escolástica

Santa Escolástica nasceu em Núrsia (Itália) por volta do ano 480 e faleceu em 542. 

Segundo a tradição cristã, Escolástica e Bento (irmãos gémeos) encontravam-se apenas uma vez por ano. Num desses dias, a santa pediu ao irmão que ficasse até ao amanhecer, mas ele recusou. Após esta resposta, Escolástica orou a Deus e, pouco depois, uma tempestade irrompeu. Perante este cenário, Bento perguntou: "O que fizeste?", ao que ela respondeu "Pedi a ti e não me ouvistes; pedi a Deus e ele me ouviu. Vá embora, se puder, e volte ao seu mosteiro". Ele, porém, não pode regressar, passando os dois a noite a conversar. 

Três dias depois, a partir da sua cela, Bento teve a visão de uma pomba (a alma) a subir aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. 

Bento faleceu quarenta dias após a irmã. 

São Bento e Santa Escolástica foram os fundadores da Ordem Beneditina.


                                                  Retábulo-mor do Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, Felgueiras,                                                                        onde a escultura desta santa (à direita) e a do seu irmão gémeo, São Bento, enquadram a imagem               de Santa Maria com o Menino, ao centro.


O Palácio de São Bento


Convento antes de ser Palácio das Cortes, Assembleia Nacional e Assembleia da República, S. Bento foi também , no tempo da peste de 1569, hospital improvisado. O terramoto de 1755 pouco o afectou e, logo em 1757, veio instalar-se aqui o principal arquivo português: o Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Em 1834, passou a albergar as câmaras dos Deputados e dos Pares. Destruído por um incêndio em 1895, o edifício estava ainda em obras no início do século XX, sob projecto de Ventura Terra. De 1917 a 1938, construíram-se as novas fachadas, assim como um corpo avançado com frontão e uma escadaria monumental [...]

PHOTOGRAPHIAS DE LISBOA
  Marina Tavares Dias



 

09/02/2016

Estádio das Antas


A 28 de maio de 1952, o SL Benfica é o convidado para a inauguração do estádio das Antas, vencendo o FC Porto por 8-2.

A comitiva do clube partiu de Lisboa na manhã de 28 de maio, num comboio com a equipa principal e cerca de mil adeptos. À chegada à estação de Campanhã, colocaram um painel na cabeça da máquina dizendo: «O Benfica saúda a laboriosa Cidade Invicta».

Por outros caminhos seguiu u
ma caravana automobilística, com dezenas de viaturas, com galhardetes de ambos os clubes. O espírito presente era de respeito, amizade e desportivismo.

O festival de inauguração incluiu uma parada atlética e um jogo entre o FC Porto e o SL Benfica, que terminou com a vitória dos "encarnados". O Benfica conquistava, assim, a Taça General Craveiro Lopes, que pesava 18,5 kg e valia 12 contos na altura.

Dois anos mais tarde, a 1 de dezembro de 1954, o FC Porto retribuiu a "gentileza" e também venceu (3-1) na inauguração do Eetádio da Luz. 

08/02/2016

Salão Árabe do Palácio da Bolsa


Sala de visitas do Porto, o Salão Árabe do Palácio da Bolsa foi construído na segunda metade de oitocentos, sob projecto de Gustavo e Sousa. De estilo neomourisco, apresenta formas decorativas em estuque e madeira cobertas a folha de ouro. 
Custeado pela burguesia portuense, o salão, com mais de trezentos metros quadrados, visava dois intuitos: por um lado, demonstrar o poderio de quem o ergueu; por outro, dar uma mostra de tolerância religiosa. 
Todas as inscrições ali contidas são em árabe e extraídas do Corão. No tecto pode ler-se: “Alá acima de tudo!”. 


O Desastre da Ponte das Barcas

foto de Augusto Vilaça

A tragédia ocorreu a 29 de Março de 1809, quando uma multidão de civis se precipitou para o Douro para tentar fugir a uma carga de baioneta dos granadeiros de Soult. O objectivo era atravessarem a Ponte das Barcas e chegarem a Gaia. Mais de quatro mil pessoas, entre as quais muitas mulheres e crianças, pereceram afogadas. 
Durante largo tempo prevaleceu a tese de que a ponte não aguentara tanto peso e desabara. Não terá sido assim. As forças portuguesas que defendiam a Serra do Pilar tentaram travar a progressão dos gauleses para a margem sul e foi dada ordem para se retirarem algumas pranchas que ligavam as barcas entre si, o que deu origem a um vão onde se precipitaram os que não conseguiram escapar devido à massa humana que seguia atrás e que, em pânico, os empurrou para o rio. 
A estadia de Soult no Porto haveria de durar apenas dois meses, acabando por retirar em condições miseráveis para Espanha, fugindo com os restos do seu exército através das penedias do Gerês.

"As Alminhas da Ponte", no Cais da Ribeira é uma obra neoclássica executada por Teixeira Lopes, um baixo-relevo de bronze  que representa  o Desastre da Ponte das Barcas.

Igreja de Cedofeita


A Igreja de São Martinho de Cedofeita  terá sido mandada erguer no século VI pelo rei suevo Teodomiro, cujo filho, Ariamiro, se encontraria gravemente doente. O pai, pagão, recorreu a São Martinho de Tours. Daquela cidade francesa foi enviada ao então bispo de Braga, São Martinho de Dume, uma relíquia do santo, a qual foi mostrada ao doente. O filho do rei terá sido curado e o povo suevo converteu-se ao catolicismo. Teodomiro, reconhecido, mandou erguer o templo em tempo recorde, o que levou o povo a denominar a igreja como Cito Facta (“Feita Cedo”), de onde terá derivado a Cedofeita de hoje. A relíquia ainda lá está. 


Carnaval


"O Carnaval tem a sua origem no culto prestado pelos romanos a Saturno, que se caracterizava por festas cuja temática incidia na inversão dos papeis sociais. Em Lisboa, reis e nobres disfarçavam-se também, no século XVIII, D. Pedro II, D. João V, tornaram-se "frades" e "mendigos" em alguns Entrudos, D. José I tomava parte nas aventuras com os capotes brancos, as rainhas D. Francisca de Sabóia, D. Sofia de Neubourg e D. Mariana de Áustria introduziram na corte os bailes de máscaras, participando na festa a figura do arlequim.

 
No Carnaval do século XIX é introduzido o desfile pelas ruas de Lisboa, o corso, constituído por carros ornamentados, partia da Avenida da Liberdade, seguia pelo Rossio e subia até ao Chiado, percorrendo os cafés e passando pelas ruas cujas janelas estavam ornamentadas com colchas de seda. Pelo caminho, os foliões: o "janota", o "galego", a "sopeira", o "político" divertiam-se por entre tumultos e "batalhas", revelando a nítida influência do Carnaval parisiense, aprumando-se os guarda-roupas e surgindo o Xé-Xé. Esta foi a figura mais típica do Carnaval lisboeta até 1910, também conhecido por peralta ou o pisa-flores, o Xé-Xé era a verdadeira caricatura miguelista, com a sua cabeleira e casaca garrida, de rendas de punho e chapéu bicórnio que percorria com o corso as ruas da cidade chamando e agitando os foliões. 









 
Com a Implantação da República, o velho Carnaval é considerado bárbaro e de mau gosto, perdendo-se assim a velha tradição e remetendo-se os bailes a festas privadas, imobilizando-se a festa na rua com o medo de se cair no ridículo ou no excesso".


                                                                                                               Texto In Revelar LX CML

Escola Primária nº 18


Situado em Matosinhos, no actual nº221 da Rua 1º de Dezembro, entre as Ruas Brito Capelo e Roberto Ivens, este edifício foi doado por Joaquim Camacho Teixeira, comendador desde 9 de Setembro de 1905, ao Jornal "O Badalo", mais tarde "O Comércio de Leixões", fundado  por Santos Lessa, para que lá fosse instalada uma creche para os filhos de famílias carenciadas.

A creche de Santa Maria foi fundada em 1915 e inaugurada no dia 16 de Setembro de 1916 pelo semanário 'O Badalo', sob a presidência de Domingos José Afonso Cordeiro, como 'instituição de caridade' protetora da infância e pobreza local.

Algumas décadas depois, já como habitação particular, recebeu a Escola Elementar Primária nº 18, primeiro masculina e depois nas décadas de 50,60 e posteriores, feminina.
Foi desactivada nos finais do século passado. Hoje é um edifício em ruínas.
Era conhecida como a Escola do Macário, nome do proprietário do estabelecimento que ficava defronte. Também a directora D. Lídia, deu, durante muitos anos nome à escola.


   

06/02/2016

O Colégio de Santa Catarina


Publicidade ao colégio num jornal da época. Colégio que era um símbolo do ensino em Monchique. Quantos anos poderão ter este anúncio? Veja o texto integral em baixo!
Situado numa das terra mais pitorescas do Algarve, em magníficas condições higiénicas, com acesso fácil tanto de perto do Algarve como do Alentejo, dotado de pessoal dirigente diplomado e especializado, está este colégio para meninas em magníficas condições de poder realizar o fim a que se propõe.
Ministra ele instrução primária e secundária, habilitando para exames nas escolas primária e nos liceus. Procura formar o coração das educandas na prática das virtudes religiosas, morais e sociais, desenvolver-lhes o gosto pela aquisição de prendas, que são próprias do seu sexo. Habilitá-las para funções domésticas, que um dia hajam de desempenhar, a par dos preciosos cuidados relativos à saúde e robustez física. Admite alunas internas, semi-internas e externas.

Armindo Jorge
em

Estação de Comboios Saboya- Monchique


Durante muitas décadas Monchique esteve ligado a esta estação por via terrestre. Talvez por isso a mesma ostentasse na sua parede lateral a inscrição Saboya-Monchique. Havia uma carreira feita por autocarros de passageiros da empresa Castelo & Caçorino que fazia a ligação, pelo menos uma vez por dia, de todos os utentes que necessitavam deslocar-se essencialmente a Lisboa e também a outras localidades.

Era também por esta estação que a maioria das mercadorias com destino a Monchique aqui ficava retida. Depois eram transportadas por uma empresa de transporte de mercadorias, a única legalizada para este tipo de transportes no concelho, onde tinha a sua sede na Calçada de Santo António, onde era aí que as mesmas, na maioria das vezes, eram levantadas pelos seus destinatários.

Durante muitos anos além dos civis que utilizavam esta carreira eram os mancebos que marcavam presença quando iam iniciar as suas lides militares para cumprir o serviço militar obrigatório. Recebiam as guias de marcha para neste percurso ir apanhar o comboio para ir assentar praça nos vários quartéis espalhados pelo País. Depois já na qualidade de recrutas e mais tarde militares voltavam a fazer o mesmo percurso sempre que podiam vir passar o fim-de-semana a casa até serem mobilizados, na maioria das vezes, para a guerra nas províncias Ultramarinas.

Com a chegada do 25 de Abril, onde as condições de vida melhoraram substancialmente e onde passou a haver concorrência de autocarros com ligação directa a Lisboa, via Portimão, e com o fim do serviço militar obrigatório em virtude de ter acabado as guerras no ultramar, este percurso deixou de ser minimamente rentável para a empresa que o explorava, terminando assim, sem dramas, uma carreira que tantas histórias deixaram para contar a quem nela circulou tantos anos.

 
Armindo Jorge,
em