30/01/2016

Binóculos de D.Maria Pia

Binóculo de teatro em tartaruga, ouro, diamantes e rubis.Na extremidade anterior deste eixo a peça é decorada por uma flor de brilhantes flanqueada de rubis e na extremidade posterior pelo monograma em prata "MP" coroado (referente à rainha D. Maria Pia, 1847-1911), cravejado de brilhantes.
 
Verdadeiro acessório de luxo, este notável binóculo de teatro foi muito provavelmente encomendado directamente pela rainha D. Maria Pia ao insigne ourives e joalheiro parisiense Emile Froment-Meurice, por ocasião da sua viagem à Europa no ano de 1888.


29/01/2016

Um Bravo do Mindelo

Um dos “bravos do Mindelo” era de Seia e tem o seu nome perpetuado numa praia do concelho de Matosinhos.
Quem vá pela costa desde a foz do rio Leça para norte, até à foz do rio Ave (ou, melhor explicado, desde o porto de Leixões, até às portas de Vila do Conde), encontra bons areais pontuando a costa rochosa, com fundos por vezes abruptos. Uma delas é a Praia da Memória, dominada pelo obelisco que evoca o desembarque das tropas liberais de D. Pedro IV em 1832, há precisamente 180 anos.
Todos estarão recordados da história: após abdicar da coroa portuguesa em favor da filha, Maria da Glória (D. Maria II), e da coroa do Brasil em favor do seu filho Pedro de Alcântara (D. Pedro II), o primeiro imperador do Brasil regressou a Portugal para liderar as forças que se opunham ao seu irmão Miguel, que usurpara a coroa da sobrinha, D. Maria II. O desembarque do exército de 7.500 homens, 80% dos quais eram mercenários estrangeiros, estava previsto para a Praia do Mindelo, Vila do Conde, mas um marinheiro natural da Lavra deu conhecimento de uma praia de águas profundas bem mais perto do Porto, em Arnosa de Pampelido, conhecida como “Praia dos Ladrões”. Ainda hoje as tropas do exército libertador são erradamente designados por “bravos do Mindelo”.
O obelisco da Memória dá a ler quatro textos. Um deles, contém a exortação de D. Pedro IV às tropas, no qual se lê a frase célebre “Soldados! Aquelas praias são as do malfadado Portugal”. Outro, refere a constituição do “exército libertador” e, a meio do texto (11ª linha), ficamos a saber que o Batalhão de Voluntários da Rainha era comandado por um senense ilustre, Luís Pinto de Mendonça Arrais, da Casa das Obras – o solar onde se encontra instalada a Câmara Municipal de Seia.
Partidário dos direitos da rainha, o então tenente-coronel Mendonça Arrais juntou-se às tropas de D. Pedro IV em Plymouth. Curiosamente, o exército liberal entrou no Porto a 9 de julho, no dia em que Mendonça Arrais fazia 45 anos (n. em Seia a 9 de Julho de 1787). Seguiu-se o terrível cerco do Porto, mais de um ano de lutas e privações, 7.500 soldados liberais sitiados por 80.000 miguelistas. No dia 25 de julho de 1933, o próprio D. Miguel assistiu à derrota do seu exército desde o alto do Monte de S. Gens, na Senhora da Hora. Abdicaria do trono no ano seguinte, pressionado pelo Tratado de Londres e após mais uma derrota, na Asseiceira.
A coragem e determinação de Mendonça Arrais em diversos momentos da guerra civil foram reconhecidas e recompensadas por D. Maria II com a Ordem da Torre e Espada, o posto de tenente-general e o título de barão de Valongo, em 1835, tornando-se o 1º Visconde de Valongo em 1842. Foi ainda Governador Civil de Coimbra e do Porto e fez parte do Supremo Tribunal de Justiça Militar entre 1848 e 1858. Cavaleiro fidalgo da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo, é lembrado igualmente pela proteção concedida ao artista senense Lucas Marrão, filho do seu caseiro.
Eis como o nome de um senense ilustre ressurge das areias de uma praia do norte de Portugal e os seus títulos evocam uma cidade, Valongo, onde não é recordado.
Sérgio Reis
Citado por Manuel Rios

Vista da Praia de Arnosa de Pampelido, onde desembarcou o Senhor D. Pedro à frente do exército libertador

Tradição na Praia da Memória:

E consta-se aqui que o Rei pernoitou numa casa mais acima e ainda hoje é conhecida pela casa do Rei..... e depois foram pelas bouças até Pedras Rubras onde foram almoçar a uma casa de petiscos, então o dono da casa viu os soldados entrar e foi servir a refeição perguntou o que queriam comer. UM dos soldados perguntou o que havia pronto o dono da casa disse fanecas frescas fritas.... o soldado disse venha esse peixe..... comeram e gostaram...... quando foi para pagar o soldado disse.... estava bom MAS acrescente mais um F ao peixe fiadas e foram pro acampamento perto dali..... e formaram as tropas para seguirem para o Porto...... então o soldado que tinha falado era o primeiro.....era o Rei D. Pedro IV foi então que o dono da casa o reconheceu.....e assim ainda hoje se conhece o peixe dos 4 F .....faneca, fresca, frita fiada...... não pagou. Ainda existe uma casa em Pedras Rubras com a descrição onde viveu o tenente José da Silva conhecedor da praia dos ladrões!!!!!! É o que se falar por aqui! descrito por Emília Silva

28/01/2016

Expressões

Ter para os alfinetes
 
Significado: Ter dinheiro para viver.
Origem: Em outros tempos, os alfinetes eram objecto de adorno das mulheres e daí que, então, a frase significasse o dinheiro poupado para a sua compra porque os alfinetes eram um produto caro. Os anos passaram e eles tornaram-se utensílios, já não apenas de enfeite, mas utilitários e acessíveis. Todavia, a expressão chegou a ser acolhida em textos legais. Por exemplo, o Código Civil Português, aprovado por Carta de Lei de Julho de 1867, por D. Luís, dito da autoria do Visconde de Seabra, vigente em grande parte até ao Código Civil actual, incluía um artigo, o 1104, que dizia: «A mulher não pode privar o marido, por convenção antenupcial, da administração dos bens do casal; mas pode reservar para si o direito de receber, a título de alfinetes, uma parte do rendimento dos seus bens, e dispor dela livremente, contanto que não exceda a terça dos ditos rendimentos líquidos.

Do tempo da Maria Cachucha

Significado: Muito antigo.
Origem: A cachucha era uma dança espanhola a três tempos, em que o dançarino, ao som das castanholas, começava a dança num movimento moderado, que ia acelerando, até terminar num vivo volteio. Esta dança teve uma certa voga em França, quando uma célebre dançarina, Fanny Elssler, a dançou na Ópera de Paris. Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha (ao som da qual, no séc. XIX, era usual as pessoas do povo dançarem) era uma adaptação da cachucha espanhola, com uma letra bastante gracejadora, zombeteira.

À grande e à francesa

Significado: Viver com luxo e ostentação.
Origem: Relativa aos modos luxuosos do general Jean Andoche Junot, auxiliar de Napoleão que chegou a Portugal na primeira invasão francesa, e dos seus acompanhantes, que se passeavam vestidos de gala pela capital.

Rés-vés Campo de Ourique

Significado: Ficar muito perto de alcançar algo.
Origem: A expressão “rés-vés Campo de Ourique” remonta a 1755 quando o terramoto assolou Lisboa tendo destruído a cidade até à zona de Campo de Ourique, que ficou intacta. A partir daí o ditado generalizou-se.

Ficar a ver navios

Significado: esperar algo que não vem, não acontece, não aparece.
Origem: Deriva da atitude contemplativa de populares, que se instalavam nos lugares mais altos da cidade à espera de que uma lenda se tornasse realidade.
Eram os portugueses que ficavam a ver navios, na esperança de que um dia voltasse à pátria o rei Dom Sebastião, protagonista da batalha de Alcácer-Quibir, em Marrocos, em que tropas lusitanas e marroquinas travaram violento combate em 1578. Após o desaparecimento de Dom Sebastião na luta, difundiu-se a crença que um dia regressaria a Portugal, para levar o país de volta a uma época de conquistas.
Multidões que frequentavam o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, confiantes no regresso do rei, ficavam a ver os navios que chegavam.
Outra explicação desta expressão prende-se com as invasões francesas e a partida da família real para o Brasil. Teriam as tropas francesas que se dirigiam à capital ainda vislumbrado a sua partida do alto de uma das colinas de Lisboa, e daí a expressão ficaram a ver navios, a partirem, literalmente, falhando na captura da família real.

Da net

26/01/2016

Mercado de Matosinhos


"O antigo Mercado de Matosinhos, com planta triangular e com o seu 'vértice' virado para Sul, sensivelmente na zona mais a sul do atual mercado, foi construído em 1884, e situava-se na parte que desapareceu da R. de S. Roque, aparecendo identificado na planta de 1896 do projeto de abastecimento de água à vila de Matosinhos, aproximadamente no topo Sul do atual mercado para onde se prolongava então a R. de S. Roque;
apesar de uma grande remodelação em 1928, o antigo mercado continuava a apresentar condições deficitárias e foi demolido antes de 1944 tendo o mercado funcionado temporariamente nos anos seguintes mais a leste, próximo da R. Brito Capelo (no seu troço já desaparecido) e do início da Alameda ou Praça Passos Manoel."


 
O Mercado Municipal de Matosinhos (foto) foi inaugurado em  27 de maio de 1952, com a presença do Presidente da República, General Craveiro Lopes, que visitou Braga e Porto entre 27 e 29 de maio de 1952 para a inauguração de várias estruturas públicas e privadas (o estádio das Antas, o pavilhão dos Desportos, o túnel da Ribeira, o bairro dos pescadores da Afurada e os mercados do Bom Sucesso e de Matosinhos). 
A abertura ao público fez-se no primeiro dia de agosto de 1952.

Texto de José Rodrigues
   

24/01/2016

Os Gelados


Uma breve curiosidade da história dos gelados...
Começam a fazer parte das sobremesas da corte Portuguesa desde meados do século XVIII. Primeiro em Itália e França, e depois rapidamente este saboroso costume se passou a Portugal. E como ter gelo em Lisboa em pleno Verão, época em que os gelados sabiam melhor?

O fabrico do gelado começava muito antes, no Inverno, na Serra da Lousã, em Cabeço do Pereiro ou Santo António da Neve. Após os grandes nevões, a neve era transportada pelas mulheres e crianças até aos neveiros (poços fundos e cobertos) onde era depositada e compactada com maços até se tornar gelo. Coberto com palha, aguentava-se assim até ao Verão, quando era cortado em blocos, envolvido em palha e transportado em carros de bois até ao Rio Zêzere, descendo depois de barco a caminho do Tejo e até ao Terreiro do Paço.

Depois de preparados, poderiam ter vários sabores e várias apresentações, desde taças a lindos moldes figurativos. Um pequeno luxo que só poucos poderiam saborear, mas que seria o sustento de muitas famílias da Lousã.

22/01/2016

Receitas Conventuais


Caderno de receitas do convento das Salésias. Inclui receitas de culinária e remédios caseiros. 

Pão de Ló 

Pão de ló Para se fazer um pão de ló perfeito é necessário um arrátel de açúcar, vinte ovos, um punhado de farinha. Tomarão o arrátel de açúcar muito bem escolhido, deitá-lo-ão em uma panela vidrada e nove ovos com as claras; e dos outros nove, as gemas e um parzinho de pedras de sal muito limpas e, estando tudo dentro na panela, o baterão com uma colher até ficar bem grosso; e quando o levarem para o forno lhe deitarão o punhado de farinha e o baterão mais um pouco de tempo e untarão um tacho com manteiga e deitarão, dentro nele, este polme que está na dita panela e logo, sem dilação, o meterão no forno, coberto com uma folha de papel; e o forno há-de estar em bom tempero, nem muito forte, nem muito brando. E para ver se está cozido, lhe meterão um pauzinho; se sair seco, está cozido e ainda quente se tirará do tacho.

nota:  arrátel é a antiga unidade de medida de peso equivalente a 459 gramas

Fonte:

15/01/2016

O Obelisco de Faro



Ferreira de Almeida foi  Par do reino e ministro da marinha em 1895, num governo de Hintze Ribeiro, aboliu os castigos corporais usados na armada, tendo fundado, em Faro, a Escola de Alunos Marinheiros do Sul.
Faleceu em 1902 em Livorno (Itália). Por sua determinação o cadáver foi cremado. Quando as cinzas do seu corpo chegaram a Lisboa não lhe foram prestadas honras militares.

O magnífico e majestoso obelisco, que se ergue na baixa farense, foi oferecido à cidade pelos amigos do antigo ministro da marinha portuguesa, que nascera em Faro, a 7 de Maio de 1847 e falecera em Livorno (Itália), a 4 de Setembro de 1902. 

O obelisco de Faro foi executado nas oficinas do mestre canteiro Tomaz Ramos, situadas na rua Miguel Bombarda. Canteiro que encheu a cidade da mais artística pedra que a cidade de Faro se pode orgulhar, em construções do início do século XX, a partir do obelisco, como as cantarias do palácio Fialho (Santo António do Alto), fachada do café Aliança, palacete Belmarço, plinto do monumento a João de Deus, palacete Guerreirinho, entre outros. Ainda Mestre Tomaz Ramos (que foi aluno da Escola Pedro Nunes) deixou, na Cidade dos Mortos (Cemitério da Esperança), um testemunho artístico funerário do maior relevo, desde o mausoléu ao diplomata Amadeu Ferreira d’Almeida, entre dezenas de esculturas religiosas, no mesmo cemitério.

10/01/2016

Ortographia




A Reforma Ortográfica de 1911 foi a primeira iniciativa de normalização e simplificação da escrita da língua portuguesa em Portugal. Tendo força de lei em Portugal, esta reforma modificou completamente o aspecto da língua escrita e inspirou todos os acordos e reformas subsequentes.
 
Até ao início do século XX, tanto em Portugal como no Brasil, seguia-se uma ortografia que, por regra, se baseava nos étimos latino ou grego para escrever cada palavra — phosphoro (fósforo), lyrio (lírio), orthographia (ortografia), phleugma (fleuma), exhausto (exausto),estylo (estilo), prompto (pronto), diphthongo (ditongo), psalmo (salmo), etc.

Ao longo dos tempos, diversos estudiosos da língua apresentaram sucessivas propostas de simplificação da escrita, sem grande êxito. Entre essas propostas encontravam-se as Bases da Ortografia Portuguesa, de 1885, da autoria de Aniceto dos Reis Gonçalves Viana e Guilherme de Vasconcelos Abreu.



1885 – Até esta altura a grafia é essencialmente etimológica. Nesta data publica-se as Bases da Ortografia Portuguesa, de Gonçalves Viana

1907 – A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.

1910 – Implantação da República em Portugal – é nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme a ser usada nas publicações oficiais e no ensino.

1911 – Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita, mas que não foi extensiva ao Brasil.

1915 – A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a sua ortografia com a portuguesa.

1919 – A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.

1924 – A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.

1929 – A Academia Brasileira de Letras altera as regras de escrita.

1931 – É aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visa suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa. Contudo, este acordo não é posto em prática.

1938 – São sanadas algumas dúvidas quanto à acentuação de palavras.

1943 – É redigido o Formulário Ortográfico de 1943, na primeira Convenção Ortográfica entre Brasil e Portugal.

1945 – Um novo Acordo Ortográfico torna-se lei em Portugal, mas não no Brasil, por não ter sido ratificado pelo Governo; os brasileiros continuam a regular-se pela ortografia do Vocabulário de 1943.

1971 – São promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.

1973 – São promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.

1975 – A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não é aprovado oficialmente.

1986 – O presidente do Brasil, José Sarney promove um encontro dos então sete países de língua oficial portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe -, no Rio de Janeiro. É apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo Ortográfico de 1986, que resulta deste encontro, é amplamente discutido e contestado pela comunidade linguística, nunca chegando a ser aprovado.

1990 – A Academia das Ciências de Lisboa convoca novo encontro, juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As duas Academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor, de acordo com o seu artigo 3º, no dia "1 de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português".

1995 – O Acordo Ortográfico de 1990 é apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde, embora o texto previsse a sua implementação em toda a Lusofonia no início de 1994.

1996 – O Acordo Ortográfico é apenas ratificado por Portugal, Brasil, e Cabo Verde.

1998 – Na cidade da Praia é assinado o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, retirando-se do texto a data de implementação. Mantém-se a condição de que todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem ratificar as normas propostas no Acordo Ortográfico de 1990 para que este seja implementado

2002 – Timor-Leste torna-se independente e passa a fazer parte da CPLP.

2004 – Os ministros da Educação dos vários países da CPLP reúnem-se em Fortaleza, no Brasil, para a aprovação do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Fica assim determinado que basta a ratificação de três membros para que o Acordo Ortográfico possa entrar em vigor e Timor-Leste passa a integrar a CPLP.

2006 – Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe ratificam o documento, possibilitando a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

2008 – O Acordo Ortográfico de 1990 é aprovado por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Brasil e Portugal, sendo esperada a sua implementação no início de 2010.

2009 – Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 no Brasil e em Portugal. Além de Portugal e do Brasil, também São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor-Leste e Guiné-Bissau já ratificaram o Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990, embora estes últimos não o tenham ainda aplicado. Fica apenas a faltar a ratificação de Angola e Moçambique.

História da Ortografia do Português