Matosinhos - Fabrica de conservas Lopes,Coelho Dias & Ca |
A
antiga "Real Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias", pertencente de
início à empresa "Lopes, Coelho Dias & Cª" que tinha sido criada e
estabelecida durante os anos 60 a 80 do séc. XIX na R. de S. Pedro de
Miragaia, no Porto (com a sua fábrica "Especial
Fábrica a Vapor de Conservas Alimentícias Lusitana"), como uma
sociedade em comandita na qual o Sr. José Coelho Dias era o sócio
comanditário (natural de Espinho,) e o Sr. Joaquim Antonio Lopes era o
sócio comanditado e gerente, foi a 1.ª fábrica de conservas que se
estabeleceu em 1899 no Areal do Prado junto à futura R. Guerra Junqueiro
(o prolongamento da então já R. Brito Capelo desde 18/12/1890 e
delimitada a sul pela futura R. Sousa Aroso (no Areal do Prado, em
Matosinhos Sul).
Foi construída de raiz com instalações modelares, numa área de 14000 m2 e foi considerada uma das maiores deste ramo da indústria alimentar na Península Ibérica.
Antes de 1929, passou a ser uma sociedade por quotas, a "Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.".
Foi um dos exemplos da interação em Matosinhos entre a indústria e as vias de comunicação, pois o elétrico da Linha Marginal passava à sua porta e a linha ferroviária do Ramal de Leixões passava junto às suas instalações desde 1895 a caminho dos Apeadeiro do Prado e do Sua-Prado facilitando o transporte das suas exportações.
Em 1941, a "Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda." acabou por encerrar e as suas instalações foram compradas pelo industrial Adão Pacheco Polónia que manteve a fábrica em funcionamento até cerca de 1965.
Em meados de 1999, as suas instalações, abandonadas há mais de 30 anos, começaram a ser demolidas para dar lugar a uma urbanização no âmbito do plano de recuperação urbana da zona sul de Matosinhos.
Foi construída de raiz com instalações modelares, numa área de 14000 m2 e foi considerada uma das maiores deste ramo da indústria alimentar na Península Ibérica.
Antes de 1929, passou a ser uma sociedade por quotas, a "Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda.".
Foi um dos exemplos da interação em Matosinhos entre a indústria e as vias de comunicação, pois o elétrico da Linha Marginal passava à sua porta e a linha ferroviária do Ramal de Leixões passava junto às suas instalações desde 1895 a caminho dos Apeadeiro do Prado e do Sua-Prado facilitando o transporte das suas exportações.
Em 1941, a "Conservas Lopes, Coelho Dias, Lda." acabou por encerrar e as suas instalações foram compradas pelo industrial Adão Pacheco Polónia que manteve a fábrica em funcionamento até cerca de 1965.
Em meados de 1999, as suas instalações, abandonadas há mais de 30 anos, começaram a ser demolidas para dar lugar a uma urbanização no âmbito do plano de recuperação urbana da zona sul de Matosinhos.
Texto de José Rodrigues
in
Sem comentários:
Enviar um comentário