O 1.º 'farol' de Leça da Palmeira no lugar da Boa Nova, em funcionamento de 1916 a 1926. |
A
27/01/1866, foi reconhecida a necessidade de um farol em Leça ou
Leixões, no Plano Geral de Iluminação Marítima da Costa Portuguesa
elaborado pelo Inspetor de Faróis, Francisco Maria Pereira da Silva.
Em 1881, foi constituída a Comissão de Faróis e Balizas que contemplava a instalação de um farol elétrico em Leça da Palmeira.
Em 1902, foi nomeada uma nova Comissão para rever o plano de alumiamento, que deu parecer negativo a este farol devido ao porto artificial de Leixões ter um farol no Molhe Sul.
A 16/01/ 1913, ocorreu o naufrágio do vapor Veronese ao largo da praia da Boa Nova, acontecimento triste este que até foi filmado.
Em 1915, um Decreto do Ministro da Marinha da época decretou a elaboração urgente de um projeto com vista à instalação de um farol que fosse dotado de um sinal sonoro.
Em 1916, entrou finalmente em funcionamento o 1.º 'farol' de Leça da Palmeira.
Em 1881, foi constituída a Comissão de Faróis e Balizas que contemplava a instalação de um farol elétrico em Leça da Palmeira.
Em 1902, foi nomeada uma nova Comissão para rever o plano de alumiamento, que deu parecer negativo a este farol devido ao porto artificial de Leixões ter um farol no Molhe Sul.
A 16/01/ 1913, ocorreu o naufrágio do vapor Veronese ao largo da praia da Boa Nova, acontecimento triste este que até foi filmado.
Em 1915, um Decreto do Ministro da Marinha da época decretou a elaboração urgente de um projeto com vista à instalação de um farol que fosse dotado de um sinal sonoro.
Em 1916, entrou finalmente em funcionamento o 1.º 'farol' de Leça da Palmeira.
O FAROLIM da Boa Nova foi
construído sobre um rochedo nas atuais traseiras da Capela da Senhora
da Boa Nova (ou de S. Clemente das Penhas), a cerca de 350 m a noroeste
do atual farol da Boa Nova, assentando numa plataforma de alvenaria; era
uma torre quadrangular branca em granito com boa cantaria lavrada, a
qual ocupava uma superfície de 34 m2, tinha cerca de 12 m de altura, era
constituída por rés-do-chão e 2 andares com acesso interior através de
uma escada de madeira helicoidal e era encimada por uma lanterna verde
com luz branca fixa.
Esteve 10 anos em ensaios, findos os quais foi abandonado e passou a servir de camarata aos alunos da Escola de Formação de Faroleiros instalada no novo Farol da Boa Nova, tendo sido demolido em 1950.
No local subsiste apenas, e ainda hoje, o muro em alvenaria de pedra que sustentava a base da torre.
Esteve 10 anos em ensaios, findos os quais foi abandonado e passou a servir de camarata aos alunos da Escola de Formação de Faroleiros instalada no novo Farol da Boa Nova, tendo sido demolido em 1950.
No local subsiste apenas, e ainda hoje, o muro em alvenaria de pedra que sustentava a base da torre.
Apesar
de ser bem visível no terreno o quadrado que ele formava, muitas das
pessoas que circundam a capela e sobem os degraus até ao marco geodésico
para apreciar as belíssimas vistas que a natureza aí proporciona, nem
sequer sonham que estão em cima do local do farolim da Boa Nova.
Informação de José Rodrigues
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